sábado, 10 de setembro de 2011

Não sei. . .

    Sinceramente não sei qual o sentimento que nutres por mim. . .quando estou nos teus braços sinto-me a pessoa mais feliz e desejada deste mundo. . . sinto que nada  nem ninguem nos pode separar. Mas quando não estamos juntos e ficamos uns dias sem falar, o sentimento torna-se completamente o inverso. . .não sei se realmente gostas de mim. . .ou se se passa algo entre nós. . .nem sei se pensas em mim. . .
    Agora que estás longe. . .fiquei com medo que tudo voltasse. . .e no 1º dia fiquei feliz com tudo o que falamos por tele. . .sei que não te posso ver mas já nem peço tanto. . .no 2º dia a mesma coisa. . .mas depois á noite o mesmo tormento que se arrastou até hoje. .Há dois dias que não sei de ti. . .e parece que o chão deixou de estar debaixo dos meus pés. . .que o meu mundo vai desabafar. . .não sei se estas bem ou mal. . .e até lá vou continuar aqui. .nesta angustia. . .sem sair. . .sem dormir. . .sem comer. . . 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

sábado, 30 de outubro de 2010

É por isso e muito mais q vos amo...Joana, Chinesa,Tiago...

Coração de poeta...













Céu azul...
Lua cheia
iluminando a noite.
As lágrimas jorram,
ficando somente nostalgia.
A saudade domina.
Resolvi seguir sem medo,
sem parar um instante
no meu momento de solidão.
Esse sentimento imortal
afinal é um coração de poeta
que transforma
saudade, nostalgia e tristeza
em versos, rimas e poesia.

(Graciela da Cunha)

Para ti

O nosso amor não foi bastante
Pra suportar as nossas brigas
E por ciúmes tão constantes
Modificamos nossas vidas

Você foi tudo o que eu queria
E por te amar demais, tentei
Mas era mais do que eu podia
E mesmo assim eu suportei

Por nosso amor
Aquele amor
Nosso amor

Tínhamos sonhos tão possíveis
No amor os mesmos pensamentos
Por vezes eramos incompatíveis
Jogamos fora bons momentos

Me mata mais do que a saudade
Saber que tudo teve fim
E que você na realidade
Ainda gosta de mim

Dói demais, sempre mais
Ver um sonho terminado
Coração, solidão
Tanto amor desperdiçado

Às vezes penso que é mentira
Que tudo tenha terminado
Que toda aquela poesia
Ficou perdida no passado

Dói demais, sempre mais
Eu queria tar-te amando

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma carta para ti...

      É mais fácil arrancar uma árvore à terra com todas as suas raízes do que esquecer a intimidade. Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau. E, no entanto, não tenho de ti nenhum sentimento de raiva, de revolta, de tristeza ou de desejo de esquecimento por todas as desilusões e desgostos que me causaste; fui eu que deixei que me fizesses mal e sei melhor do que ninguém que nunca me quiseste magoar.
       E ai apercebi-me que estava num labirinto, só nos apercebemos que vivemos dentro de um, quando nos aparecem labirintos ainda maiores, e o teu é dos mais vastos e complexos que já visitei...E ouvi dizer: 
"A vida espera sempre por nós, só a morte é que nunca espera."
      Vivo á 3 anos apaixonada por ti. No primeiro. lutei com todas as minhas forças para te amar. Sonhei contigo, desenhei tantas vezes a quase ridícula vivência a dois, esperei por ti. Escrevi muito e acabei entregue à solidão da espera. Mas tentei fechar os olhos da minha compreensão num gesto de teimosia descontrolada. Amava-te demasiado, desistir de ti era quase como morrer.
      No segundo ano, quando finalmente não tive outro remédio senão aceitar que me amavas de maneira diferente, era-me mais fácil então ficar temporariamente cega do que aceitar a realidade, e mergulhei numa tristeza imensa que me devorou por dias, tentei esquecer-te, mesmo sabendo que isso nunca iria acontecer.

     Deves perguntar-te porque te escrevo esta carta; nem eu própria sei. Tenho a certeza de que não te devo nada e que escrevo para mim própria, porque nem a deves ler; consciente de que ao pensar em ti estou ainda a dar-te espaço e tempo que o mundo inteiro pensa que não mereces. Mesmo assim, remando contra a corrente do que seria correcto e razoável, prefiro limpar o meu coração. Gosto de pensar que é um coração novo desde que fui magoada e nele apareceu um buraco que me podia ter custado a vida.

     Vou pensando em ti e em nós cada vez menos, embora te mentisse se te dissesse que não me lembro várias vezes. As coisas mais insignificantes ainda me trazem a tua imagem. Lugares onde estivemos, frases, ideias, músicas, cheiros, pequenos nadas que me levam até à memória do que fomos, memórias nas quais me deixo ir como se de um barco se tratasse. Os brasileiros usam o verbo ser ligado à paixão. Eles dizem sou apaixonado por voçê para distinguir de estou apaixonado. É lindo, não é? O amor que disparou por ti veio reforçar o afecto que sinto pelo teu irmão e alastrou-se à tua mãe.
    Tenho sempre saudades dele, há em mim um carinho infinito por ele, uma declinação do mesmo que sinto por ti. Voçês fazem-me falta, porque sempre os imaginei como a minha família. Não. O verbo certo não é imaginar, é sentir. Sempre os senti como a minha família.


      O mesmo sentimento passa pela tua mãe, que acabou por se tornar tão cúmplice e tão amiga nesta minha loucura firme por ti.
     Recordo-me como se tivesse sido ontem, de uma das vezes em que estivemos juntas. Encontrei-a por acasso e aquele sorriso inalteseu-me e confortou-me.

      Depois de te ter visto passar em Dezembro por mim, demorei duas ou três semanas a descer à terra. Chorei muito durante essas semanas, saí pouco de casa. E em vez de ir melhorando, a tristeza e a desolação iam ganhando mais terreno; os dias pareciam-me imensos, acordava cedo e só pensava onde iria arranjar forças para enfrentar as horas de luz até o Sol se pôr.
     As noites ainda eram piores, arrastando-se em sequências de longas horas vazias e sufocantes, sobrecarregadas e infinitas.

      Lembro-me dessas semanas com dificuldade, apanas sei que chorava muito, porque acreditava que as minhas lágrimas acabariam por levar a tristeza, a desilusão e o desânimo e libertar-me de ti. Mas nem sempre é assim; a dor alimenta-se sobretudo de dor e as dores da alma vivem de mãos dadas com o sofrimento.

E fico com a certeza que:

"Quando amamos alguém,
não perdemos só a cabeça,
perdemos também o nosso coração.
Ele salta pra fora do peito
e depois, quando volta,
já não é o mesmo, é outro,
com cicatrizes novas.
E outras vezes não volta.
Fica do outro lado da vida,
na vida de quem não quis
ficar ao nosso lado."
  Margarida Rebelo Pinto



Mas sempre soube também que "a esperança é sempre a última a morrer..."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lembre-se...


* Lembre-se *
Um pêssego é um pêssego,
Um dente é um dente,
Um beijo não é um beijo
Sem uma língua presente.
Então feche seus olhos
e abra sua boca,
e não esqueça de exercitar essa sua língua louca!


sexta-feira, 23 de abril de 2010

´Amei-te de uma forma desajeitada, arrebatadora e incondicional, sempre querendo e desejando o melhor por ti. O melhor só tu mesmo poderás encontrar e hoje estou certa que não passa por mim.
Não é a dor da rejeição que me massacra, é a dor de saber que nada poderá sobre...ar deste amor. Que a amizade não tem espaço nem voz entre duas pessoas que desconfiam uma da outra com a facilidade de um inquisidor contratado a soldo.´
 
 
Margarida Rebelo Pinto